quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Mundial de Futebol de Rua


(Foto: Sidnei Sampaio/Cedeca Sampopemba)
 Os megaeventos esportivos que o Brasil receberá nos próximos anos trazem grande preocupação aos defensores dos direitos das crianças e adolescentes. O grande fluxo de turistas aumenta as chances da exploração sexual, e a demanda por mão de obra abre brechas para o trabalho infantil.
Antes mesmo de chegarem, as Olímpiadas e, sobretudo, a Copa do Mundo já afetam a população mais vulnerável. De norte a sul do país, as obras de infraestrutura vêm justificando o despejo de milhares de famílias, deixando as crianças sem acesso à educação e à moradia adequada e quebrando laços comunitários, familiares e de amizades. As mesmas obras têm sido constantemente denunciadas por utilizarem trabalho infantil ou escravo.
No entanto, um outro mundial traz novas perspectivas. É o Mundial de Futebol de Rua lançado no último dia 4, em São Paulo e que chega à sua terceira edição, com jogos na capital paulista, no início de julho de 2014. A iniciativa vem do Movimiento Fútbol Callejero (Movimento Futebol de Rua) que congrega 14 entidades de diferentes países da América Latina. (Juliana Sada, do Promenino com Cidade Escola Aprendiz)

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